segunda-feira, 18 de junho de 2007

Violência Doméstica contra a Mulher!

Por: Daniela Passos e Evandro Dias Filho

As Comunidades Virtuais de acordo com Lévy (1999) se caracterizam pelos seguintes aspectos:

a)formadas a partir de afinidades, interesses, conhecimentos, projetos em comum e valores de troca, através de um processo de cooperação;
b)grupo mais ou menos permanente, dependendo dos interesses de seus membros, que se organiza por meio de ferramentas oferecidas por um novo meio;
c)se alimentam do fluxo informacional, das interações, das inquietações, das relações humanas desterritorializadas e livres.

Propusemo-nos a analisar essas comunidades a partir do tema “Violência contra a mulher”. Durante a pesquisa, pelo site de busca do Google, foram encontradas 506.000 páginas contendo citações relacionadas ao assunto. No Orkut existem 48 comunidades que inicialmente se propõem à discussão do tema. A avaliação dessas comunidades nos permitiu perceber que muitas pessoas passam a fazer parte das mesmas apenas por se identificarem com o tema, no entanto, muitos não usam o espaço como meio de debate e propostas que viabilizem a diminuição dos índices de agressão. Os fóruns de debate dessas comunidades existem, mas não são bem utilizados, pouquíssimos participantes opinam diante dos temas levantados.

Mais sobre o tema!
As Nações Unidas definem violência contra a mulher como:
"Qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameças de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida pública ou privada".
(Conselho Social e Econômico, Nações Unidas, 1992).

A violência contra a mulher pode ser caracterizada de várias formas, seja pelo abuso sexual, seja pela agressão física e/ou verbal, seja pelo impedimento, por maridos agressivos, do uso de métodos contraceptivos ou até mesmo o direito de ir e vir.
Este tipo de violência ocorre, em parte, pela diferença física que normalmente se dá entre o casal, fazendo com o parceiro, se ache em alguns casos, no direito de impor suas idéias e vontades a partir da força física. Vale a pena lembra que a mídia, por muito tempo, deu a mulher a imagem de boa mãe e boa esposa, como se mulher fosse feita apta apenas para atividades domésticas, acentuando assim o pensamento, muitas vezes apoiado por algumas religiões, de que a mulher precisa ser submissa. Logo, deu ao machismo a possibilidade de crescer e se fortalecer em décadas passadas. Hoje, graças ao espaço alcançado, a partir de duros esforços, pelas mulheres, alguns homens tem conseguido enxergar o real valor que elas merecem. Isso porém, não implica na diminuição do quadro violento, dados revelam que entre 2006 e 2007 o índice de agressão voltou a subir. Na realidade, hoje a sociedade tem buscado uma discussão pública sobre o assunto. Espera-se que as soluções não fiquei só no papel e que através de campanhas e da real atuação da justiça, as leis sejam, pelo menos repensadas. Que estas passem a ser compatíveis com o grau de crueldade, utilizado pelos bandidos, que funcionem como inibidoras e não como cúmplices dos meliantes.
Entrevistados pelo Instituto Patrícia Galvão, que é uma “referência para a imprensa quando a pauta é violência contra a mulher”, mostra a forma pela qual a impunidade e a flexibilidade nas leis de repressão contra esse crime é banalizado pelos agressores.

Por essas e outras concordamos com o tema de uma matéria de Marília Assunção e Carla Oliveira publicado em O Popular (GO) em 15/06/07 que diz: “O perigo, muitas vezes (grifo nosso), está em casa e tem o mesmo sobrenome”.

Conheça um pouco sobre a história dessas mulheres acessando o link: http://www.ipas.org.br/rhamas/depoimentos.html

Um comentário:

Anônimo disse...

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